domingo, 25 de dezembro de 2011

Feliz Natal


O Capítulo Reis Magos deseja a todos um Natal cheio de paz e muito iluminado. 
Que o Pai Celestial encha de harmonia e felicidade os lares de todos
e que Ele continue abençoando cada um de nós.

Dica da Quinzena

Filme: Missão: Impossível - Protocolo Fantasma
Título original: Mission: Impossible - Ghost Protocol
Lançamento: 2011
Direção: Brad Bird
Atores: Simon Pegg, Jeremy Renner, Tom Cruise, Paula Patton
Duração: 127 min
Gênero: Ação
Sinopse: Acusado pelo bombardeio terrorista ao Kremlin, o agente da IMF Ethan Hunt (Tom Cruise) é desautorizado junto com o resto da agência quando o Presidente dá início ao “Protocolo Fantasma”. Deixado sem qualquer recurso ou apoio, Ethan tem que encontrar uma maneira de limpar o nome de sua agência e prevenir outro ataque.
Para complicar ainda mais as coisas, Ethan é forçado a assumir esta missão com uma equipe de colegas fugitivos, cujos motivos pessoais ele não conhece completamente.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Reis Magos realiza Dia do Conforto

         Dentre todos os dias obrigatórios anuais, encontra-se aquele dedicado à época do Natal, em que os beneficiados são aquelas pessoas doentes ou que se encontram confinadas. As ideias englobam visitas a asilos, creches, hospitais, locais de trabalho voluntário etc.
         No dia 21 de dezembro, o Capítulo Reis Magos realizou uma visita ao Hospital Infantil Varela Santiago, uma entidade que atende a crianças de todo o Estado através de recursos próprios ou públicos, com atenção integral baseada nos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente. 

Trupe do Reis Magos, juntamente com a recreadora do Hospital

          Foi recomendado a presença de poucos integrantes do Capítulo, razão pela qual criou-se um grupo seleto para a visitação. Todo o evento se deu no ambulatório do Hospital e com uma visita excepcional à ala de oncologia, onde encontram-se pacientes em processo de tratamento de câncer. Em ambos os locais foram distribuídos brinquedos, além de um lanche e muita brincadeira.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ordem DeMolay completa 30 anos em terras potiguares



Em 1981, Francisco de Assis Santiago, juntamente com outros maçons das Lojas Regeneração do Seridó n° 1 (GLERN) e Trabalho e Fraternidade n° 1518 (GOB/RN), fundou o primeiro Capítulo das Regiões do Norte e Nordeste brasileiras, plantado em terras do sertão do Seridó, na cidade de Caicó, Rio Grande do Norte, em 31 de agosto do mesmo ano. Menos de três meses depois, o Capítulo Príncipe do Seridó nº 04 foi instalado, em 21 de novembro. Sua instalação foi presidida pelo DeMolay Jorge Mansur do Capítulo Rio de Janeiro n° 1, primeiro da América do Sul, e foi auxiliado por mestres maçons das Lojas Maçônicas da cidade de Caicó.

Após a instalação do Capítulo em Caicó, Francisco de Assis Santiago foi procurado por outras Lojas Maçônicas para fundar Capítulos DeMolays. Foram instalados os seguintes Capítulos:

CAPITULO PRINCIPE SERRANDO N° 009 – MARTINS/RN
CAPÍTULO MENSAGEIRO DA PAZ N° 013 – SÃO PAULO DO POTENGI/RN
CAPÍTULO PAZ E REGENERAÇÃO N° 014 – ALEXANDRIA/RN
CAPITULO REIS MAGOS N° 015 – NATAL/RN
CAPÍTULO PRINCIPE DO OESTE N° 021- MOSSORO/RN
CAPÍTULO PRINCIPE VALE DO APODI N° 097 – APODI/RN
CAPÍTULO PRINCIPE DAS CARAUBEIRAS N° 098 – CARAUBAS/RN
CAPÍTULO DEUS PÁTRIA E FAMÍLIA  - CAMPINA GRANDE/PB
CAPÍTULO JOÃO PESSOA – JOÃO PESSOA/PB
CAPÍTULO SÃO LUÍS – SÃO LUÍS/MA
CAPÍTULO REDENÇÃO SÃOBENTENSE – SÃO BENTO/PB

Trinta anos depois, a Ordem DeMolay no Estado do Rio Grande do Norte, dando continuidade ao trabalho incansável de Francisco de Assis Santiago, o idealizador desse grande sonho, tem o Grande Conselho com Ozires Alves como Grande Mestre Estadual, funcionando com 18 Capítulos, nas cidades de Caicó, São Paulo do Potengi, Natal, Alexandria, Mossoró, Apodi, Caraúbas, Assu, Areia Branca, Umarizal, Pau dos Ferros, Martins, São José do Mipibu, São João do Sabugi, São Miguel.
         
“Queremos homenagear todos os DeMolays e Maçons que fizeram e fazem parte dessa historio, tendo a frente o Tio Francisco de Assis Santiago que o idealizador de toda essa História e o Tio Ozires Alves, Grande Mestre Estadual pela sua dedicação e entusiasmo em dar continuidade a esse trabalho e manter uma ordem unida e forte. Parabéns aos DeMolays e Maçons do Rio Grande do Norte!”, conclama Joaquim Aprigio Neto, um entusiasta da Ordem DeMolay potiguar.

Retirado de http://www.demolaybrasil.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=621%3Aordem-demolay-completa-30-anos-em-terras-potiguares&catid=32%3Acapitulos&Itemid=217

domingo, 11 de dezembro de 2011

Doando vidas

          Encabeçada pelo Gabinete Estadual da Ordem DeMolay aqui no Estado, a Campanha #DoeSangueBR logrou êxito no último dia 10. Das cidades que continham unidade hemoterápica e hematológica (Hemocentro), Natal é a que atende a todo o agreste potiguar. Dessa forma, o local mais viável para a realização do evento seria o Hemocentro Dalton Barbosa Cunha (Hemonorte).


          O funcionamento do Hemonorte deu-se início às 8h00min, momento o qual já começava a aparecer os primeiros doadores. A título de estatística, realizamos uma pesquisa com os voluntários, fazendo constar a presença de todos aqueles que se dispuseram a doar por causa da Campanha, assim como aqueles que já praticavam.
          Dentre os doadores do nosso grupo que estavam aptos, encontravam-se os irmãos Pedro Rocha e Arthur Araújo, além dos familiares de alguns deles. Algumas das doações foram do tipo "direcionadas", cuja ideia é destinar para um paciente especificado pelo doador. Dessa forma, o sangue é reposto no lugar da bolsa que será direcionada ao beneficiado.

Pedro Rocha

Arthur Araújo, vestindo a camisa do Clube 25
          

Dica da Quinzena

Título Nacional: O Símbolo Perdido
Ano de Lançamento: 2009
Número de Páginas: 512 páginas
Editora: Sextante
Título Original: The Lost Symbol 
Sinopse: Depois de ter sobrevivido a uma explosão no Vaticano e a uma caçada humana em Paris, Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas.
Em O Símbolo Perdido, o célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon - eminente maçom e filantropo - a dar uma palestra no Capitólio dos Estados Unidos. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido e, ao que tudo indica, correndo grande perigo.
Mal´akh, o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo.
Vendo que essa é sua única chance de salvar Solomon, o simbologista se lança numa corrida alucinada pelos principais pontos da capital americana: o Capitólio, a Biblioteca do Congresso, a Catedral Nacional e o Centro de Apoio dos Museus Smithsonian.
Nesse labirinto de verdades ocultas, códigos maçônicos e símbolos escondidos, Langdon conta com a ajuda de Katherine, irmã de Peter e renomada cientista que investiga o poder que a mente humana tem que influenciar o mundo físico.
O tempo está contra eles. E muitas outras pessoas parecem envolvidas nessa trama que ameaça a segurança nacional, entre elas Inouce Sato, autoridade máxima do Escritório de Segurança da CIA e Warren Bellamy, responsável pela administração do Capitólio. Como Langdon já aprendeu em suas aventuras, quando se trata de segredos e poder, nunca se pode dizer ao certo de que lado cada um está.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A maçonaria não devia existir

Dia desses fui acompanhar a sindicância de um menino de 14 anos, pretendente a ser iniciado na Ordem DeMolay no Capítulo do qual faço parte.
Estávamos em um grupo de 4 pessoas para esta sindicância. Além de mim, iam meu filho e mais dois DeMolays.
Chegamos à casa do menino e a sindicância começou como começam todas as sindicâncias, os DeMolays explicando ao candidato o que é a Ordem, como ela se iniciou seus preceitos, as virtudes que são cultuadas, etc., etc…
Na minha posição de Tio eu só escutava as explicações, acompanhava as perguntas curiosas e as respostas bem fundamentadas.
Porém, eu percebia que o candidato ficava incomodado com as respostas e acabava questionando com mais ênfase determinados pontos até que ele perguntou:
“- Ok, vocês me explicaram que a Ordem DeMolay prega o respeito a Pai e Mãe, quer que sejamos cidadãos patriotas, tolera e respeita todas as religiões e etc., mas eu não preciso ser DeMolay para fazer isso, pois isso é que meus pais têm me ensinado desde pequeno. Então, por que eu precisaria ser iniciado na Ordem para continuar fazendo o que eu já faço?”
Se não fosse a seriedade do momento teria sido engraçado, pois tanto meu filho quanto os outros dois DeMolays ficaram com aquela cara de “putz, é verdade, eu não tinha pensado nisso. E agora, o que eu respondo?”.
Aí todo mundo olhou para mim, esperando uma ajuda na resposta e eu fui obrigado a dizer algo. Mas eu acho que eles não esperavam a resposta que eu dei.
Disse assim:
“- Sabe, eu já me fiz essa pergunta algumas vezes e só pude concluir uma coisa: A Maçonaria não deveria existir, assim como a Ordem DeMolay também não deveria existir”.
Nossa!!! a cara de pânico dos meninos era hilária. No mínimo eles pensaram “Este cara ficou doido. A gente vem tentar trazer mais um membro para nossa Ordem e ele diz que ela deveria acabar? Ele deve ter ficado maluco”.
Aí eu tive de continuar a explicar minha “teoria”:
“- Na verdade as pessoas não deveriam precisar ser lembradas a todo o momento que elas devem ter respeito pelo seu país, sua família ou ao próximo. Aliás, deveria ser a coisa mais normal do mundo nós nos reunirmos para arrecadar fundos para ajudar um orfanato. Aliás, mas, aliás, mesmo, se o mundo fosse diferente, nem deveriam existir orfanatos, pois não deveriam existir crianças abandonadas pelos pais.
Nós deveríamos sair à rua e não deveria ser normal querermos brigar com o motorista de outro carro por causa de uma vaga para estacionar.
Ninguém deveria desconfiar da honestidade de outra pessoa, porque a desonestidade não deveria existir.
Eu não deveria colocar portões na minha casa e me fechar dentro de uma gaiola para evitar ser assaltado, porque a violência não deveria existir.
Ninguém deveria temer sair de casa com a camisa do seu time de futebol preferido, com medo de ser espancado até a morte por uma meia dúzia de imbecis que usam uma camisa de outro time.
Mas, infelizmente, este mundo que acabei de comentar não existe e somos expostos diariamente a tantas influências negativas que temos de procurar uma forma de nos unirmos a pessoas que ainda cultuam algum tipo de preceitos e valores morais e que pensem como nós. E para isso que existe a Maçonaria e a Ordem DeMolay, por exemplo.
Lá somos lembrados a continuar usando tudo de bom que aprendemos com nossos pais e nos são “relembrados” alguns outros valores que acabamos esquecendo com a correria da vida.
No dia que o ser humano aprender a respeitar ao próximo, eu proponho o fim da Maçonaria e de todas as Ordens semelhantes. “Enquanto isso seria um prazer ter você conosco.”
Hoje este candidato não é mais candidato, pois foi iniciado DeMolay logo depois.
Mas o que mais me deixou feliz foi escutar esta minha teoria repetida por um dos meninos que estavam participando daquela sindicância para outro candidato à Ordem DeMolay, dias depois. Ou seja, até que esta teoria não é tão maluca assim, pois mais alguém concorda com ela.



Autor: Ir.’. Márcio Aguiar
Esta história foi narrada, por um Irmão Maçom desconhecido…

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ELOD reúne lideranças de todo o Brasil

Com novo formato, o Encontro de Líderes da Ordem DeMolay – ELOD -, realizado no último dia 03 de dezembro no Rio de Janeiro, contou com a participação de 23 estados e do Distrito Federal. “Foi memorável”, afirmou o Grande Secretário  Estadual Adjunto de Pernambuco, Rodrigo Lins, no encerramento do evento, frase compartilhada por diversos participantes do evento.

Toda a estrutura montada, com apoio do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil e do Grande Conselho Estadual do Rio de Janeiro, foi elogiada pelas lideranças juvenis e adultas presentes.

O turno da manhã foi reservado para considerações iniciais dos membros do Supremo Conselho e a apresentação dos relatórios dos Grandes Conselhos Estaduais. Antes do almoço, o Grande Mestre Nacional, Ederson Velasquez, apresentou os projetos que estão programados para 2012,  entre eles o novo sistema de cadastro que será integrado às diversas plataformas utilizadas pelo Supremo Conselho. “A partir do próximo ano, os DeMolays poderão acessar o nosso site – já remodelado – utilizando como ID o número de cadastro no Supremo Conselho. Tudo será integrado”, afirmou Velasquez.

Universidade DeMolay e Academia Brasileira DeMolay de Letras – ABDL –também  receberam destaque, com a participação do presidente do presidente da ABDL, Eduardo Raslan. Raslan apresentou o edital do 2º Concurso Literário Jacques DeMolay que escolherá três novos imortais para a Academia e se tornou a grande surpresa do ELOD. “Queríamos mudar o formato e o resultado foi extremamente proveitoso”, ressaltou o Grande Mestre Nacional. Velasquez convidou o presidente da ABDL como palestrante profissional para falar sobre liderança e envolveu todos os participantes do evento.
 
Raslan dividiu os representantes estaduais em quatro grupos de características de liderança, mostrando que todos devem trabalhar imbricados nas atividades da Ordem DeMolay. A palestra foi descontraída, mas trouxe uma profunda reflexão sobre os papéis de cada um dentro da organização e como eles podem colaborar para o crescimento dos Capítulos e, por consequência, dos Grandes Conselhos Estaduais e do próprio Supremo Conselho. Entre “pitbulls”, “políticos”, “mãezonas” e “voadores”, um a um foi desvencilhando a construção que tinha de si para entender o funcionamento das lideranças dentro da organização.

Gabinete Nacional e Associação DeMolay Alumni Brasil apresentaram ainda o edital do Fundo da Associação, que será disponibilizado durante a semana no portal DeMolay Brasil e deve conceder aos melhores projetos da Ordem DeMolay brasileira com prêmios em dinheiro para execução.

Ao final do encontro, os representes dos estados e do Supremo Conselho agradeceram à recepção da Ordem DeMolay carioca e convidaram os participantes para os eventos programados para 2012. O Grande Mestre Nacional reiterou os votos de um ano novo excelente e anunciou que o próximo ELOD vai acontecer no dia 1º de dezembro, sem confirmação do local.



Retirado de DeMolay Brasil - ELOD.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Reis Magos realiza grande visitação

          A intervisitação entre Capítulos vem crescendo cada vez mais na cidade de Natal. Tendo em vista a busca pela constante interação entre os irmãos dos três Capítulos, surgiram várias maneiras de incentivo à frequência, como é o caso do "Malhete da Visita". Cada Capítulo possui um malhete simbólico, o qual fica guardado até que outro Capítulo faça uma visita com pelo menos 5 membros. Mediante tal visita, o Capítulo visitante captura o malhete do Capítulo visitado e este só pega de volta assim que também se fizer presente na reunião do conterrâneo com bom número de DeMolays. Atualmente, o Capítulo Reis Magos está com os 3 malhetes. 
          Hoje, dia 03/12, após uma reunião ritualística ordinária, destinamo-nos ao Capítulo Padre Miguelinho nº 186, o qual contava com uma Cerimônia de Iniciação. Na ocasião, atingimos a marca de 16 visitantes do Capítulo Reis Magos, ainda com a presença de membros do Capítulo José Percy, do irmão Arthur Paiva, membro do Capítulo Abolição nº 287, e do Mestre Conselheiro Estadual Adjunto Pedro Bruno Fernandes.
Capítulo Reis Magos em visita ao Padre Miguelinho
Parte dos membros presentes na iniciação
          Esperamos que os Malhetes da Visita estejam em constante circulação, para que firmemos uma irmandade baseada numa confiança proporcionada pelo convívio fraterno.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Arrecadando conhecimento, cultivando educação

          Nos últimos 30 dias, o Capítulo Reis Magos vem desenvolvendo uma campanha de arrecadação de livros, a fim de realizar uma grande doação. Dentre eles encontram-se edições didáticas, paradidáticas e de leitura generalizada, dotando de bom estado de conservação. Os membros do Capítulo muito já colaboraram, chegando a centenas de contribuições.
          A ideia é que o prazo de coleta continue até 10 de dezembro, data a qual os livros serão classificados por gênero e faixa etária e então a ser distribuídos para aqueles que mais necessitam.
          Estendemos o pedido a todos aqueles que possuem livros adequados à doação, ressaltando a importância que fará na vida dos que irão adquiri-los. Comumente vemos livros abandonados, empoeirados e sem mais nenhuma utilidade para nós. Peguemos esses valiosos objetos e doemos.

Promovamos educação!

1º de Dezembro, mais um ano de LUTA!



Era uma tarde como outra qualquer se não fosse o fato deu estar prestes há fazer 15 anos e passar quase todos os dias no corredor de um hospital. Trocava turnos com minha mãe, pois, sentimental assim como eu, ela se encontrava bem abalada com tudo aquilo. E ali no hospital do fundão, no Rio de Janeiro no ano de 1993, meu pai, Brigadeiro da Aeronáutica estava internado.


Meu pai tinha uma vida cheia de historias, tipo aqueles heróis de filmes que passam tudo, vivem tudo e sobrevivem a tudo, um misto de Johnny Cash com Tommy Lee Jones. Estava eu ali naquele lugar, aguardando notícias, se sabiam finalmente o que ele tinha.


Como tudo começou
No dia dos pais de 1992, fomos passar o dia em Teresópolis e Petrópolis. Adorava qualquer coisa ligada a Monarquia, graças a ele, na verdade eu ia mais pra andar de pantufa no museu, mas prefiro acreditar que ele achava que adorava Dom Pedro tanto quando ele. Depois fomos ao Quitandinha, lembro de no fim da tarde ver as tulipas que tinham perto da estrada e deitada na parte de trás de um corcel II luxo que cabia uma criança de 13 anos como eu, ficava olhando as estrelas do céu enquanto o “Coral do Exército Russo” tocava na fita cassete do carro…


Então veio o impacto, nosso carro bateu no carro da frente e lodo atrás vinha um ônibus que para o meu olhar de 13 anos era GIGANTESCO, eu fui arremessada da parte de trás do carro até o vidro da frente e meu pai quase furou o vidro do carro. Quando o ônibus voltou, ele teve o impulso de tirar nosso carro empurrando, sabe Deus como, mas deu um jeito de nos colocar-me um local seguro.

Estávamos bem, fora o fato de ele ter perdido muito sangue e precisar de transfusão e foi ai que tudo começou…

Num ano em que a AIDS estava ficando conhecida na TV, mas não tínhamos internet por isso informações sobre ela demoravam a aparecer. Num ano que ela não era tão falada nem comentada na categoria “Acrescentando informações”, mas era taxada como doença de homosexuais e drogados mundo a fora, meu pai aquela noite, no dia dos pais, se tornou soro positivo.

Durante a doença
Meses passaram e do nada aquele cara saudável foi ficando fraco magro extremamente doente.
E o herói que me acompanhou a vida inteira, virou a pessoa mais frágil do mundo diante dos meus olhos. Fiz 14 anos e não teve festa, não tinha como, os remédios e internações eram caros, mesmo bancados uma boa parte pela Aeronáutica certos exames o plano não cobria e tínhamos que pagar, tive que sair da escola, estava acabando a 8ª serie e meus amigos que viviam pra festas baladas e namoradas mal sabiam a angustia que passava todo dia em casa.


Acordava com meu pai berrando pela casa, sangrando, levando tombos e eu n conseguia dormir com os pedidos diários de pelo amor de Deus me deixem morrer em paz, justo ele que se alistou voluntariamente pra ir à guerra…

Cada semana uma gripe diferente, cabelos caindo, osso e pele e nas ultimas semanas de vida, um tombo na escada do hospital e seu supercílio aberto jorrando sangue pra todo lado e meu braço rasgado pelo corrimão da escada, talvez selassem meu destino eternamente… Mas adivinhem?

Até essa altura ninguém sabia da AIDS, ninguém tinha dado uma resultado de nada, ninguém, nada em lugar nenhum sabia ou podia me falar que meu pai era soro positivo. Ver ali alguém que te pegou no colo a vida inteira, frágil no teu colo sangrando, meu 1° instinto foi de ajudá-lo depois fui pensar em sangue e etc., ali exatamente ali eu podia ter selado meu destino.



Por algum motivo, não sou soro positivo, talvez Deus, talvez a vida, talvez Buda, não sei te falar… Sei que vivia anestesiada, sabe Pink Floyd e aquela música Comfortably Numb?

Como tudo acabou
Sei que um belo dia minha mãe me liga e fala “Seu pai não para de te chamar, vem correndo”, e impulsiva como sou, eu fui de carona.
Atravessei a ponte Rio – Niterói com uma velocidade absurda, eu sentia que seria a última vez. Chovia muito aquele dia e eu chorava tanto quanto a chuva caia, eu sabia que era a última vez … Entrei no hospital com raios e trovões, vestia uma calça jeans rasgada nos dois joelhos, usava cabelo cumprido, um all-star velho e um casaco do Mickey com as mangas arrancadas.


Entrei pingando no corredor que a cada passo ofegante fazia um eco absurdo que voltava pra mim de acordo com cada continência batida por cada Cabo, Tenente ou sei la qual patente perto da porta do hospital.

Entrei pingando por conta da chuva e vi no quarto a cama branca do hospital, com a coberta xadrez vermelha na ponta dos seus pés, maquina de escrever em cima de uma mesinha perto do frigobar e meu pai deitado amarrado a cama pq se não ele arrancava todos os tubos. Ele olhava pro alto, sem rumo só lembro do reflexo da luz fluorescente nos seus olhos verdes amendoados.

Enquanto eu falava com ele tentando sei la o que fazer, talvez tentar fazer ele me reconhecer, não sei, ele chamava meu nome, meu nome real que hoje eu evito usar pq me traz essas lembranças, ele não sabia que já estava ali, ou sabia.
Eu prometi que no dia seguinte levaria suas fotos antigas, que ia ler pra ele as historia sobre Egito que me leu um dia, que tentaria discutir sobre teorias de conspiração, e conversaríamos em inglês como sempre fazíamos tomando café de madrugada, que ele me contaria de quando viu Elvis, de quando viu Beatles, de quando quase foi pra guerra e de como ele adorava JFK e os filmes de Spielberg e Lucas.



Deixei o quarto e sentia que era a ultima vez …

E essa foi a ultima vez que o vi, a ultima vez que senti seu cheiro e ele não tinha sanidade nem pra se despedir … e foi quando comecei a me entupir de café na esperança de ter ele mais perto e presente.

Na tempestade
Naquela mesma noite soubemos que ele tinha morrido por conta da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , SIDA , AIDS , que tanto eu como minha mãe corríamos riscos.


Perdi o chão , minha mãe surtou e eu me vi com 15 anos , como dizia Renato Russo “indo para o inferno outra vez”.

Depois do enterro e dele não fazer mais parte da minha vida me restava ir com minha mãe pra abrir um envelope maldito de três em três meses pra ver o resultado de exames e pensar positivo para não sermos Soro Positivo.

E isso se repetiu por dois anos até termos certeza que não tínhamos nada.

E depois da tempestade
Tudo que queria era ter tido uma adolescência normal, uma vida normal, ter 15 anos e ter amigos , mas depois que souberam do que meu pai havia falecido todo mundo se afastou, Aeronáutica não podia deixar que soubessem seu óbito verdadeiro pois podiam achar que um militar de alto escalão era homosexual.
Na igreja sofri preconceito e era vista como a filha do drogado ou a filha de gay e por anos e anos foi isso.
Ficamos só eu e minha mãe tentando sobreviver no meio desse mar de preconceito e no meio de uma saudade absurda que me consome até hoje e como ele costumava tocar na gaita e no violão “Wish You Were Here” …

E o que digo hoje


Muita gente acha que por termos meios de controlar a doença hoje , ela é uma doença normal, mas não é …
É cruel , tanto pra quem fica como pra quem vai, é uma doença que sem querer risca uma linha entre vários aspectos morais de nossa sociedade e por conta do contagio limita o carinho que poderia ser dado a quem sofre com ela.


Hoje temos a internet pra difundir e divulgar, mas mesmo assim ela ainda é uma doença com alta porcentagem de contagio nas classes mais pobres. depois de passar por tudo isso, ajudei o grupo de estudos da UFF a fazer campanhas de combate a AIDS, contando meu ponto de vista e minha historia pra jovens e adolescentes.

Ajudei muita gente , mas lógico que nunca é suficiente, se nos juntarmos e se todo ano nos dedicarmos a ajudar de alguma forma, talvez consigamos fazer diferença.
Sei que é se expor demais e eu raramente escreveria tanto assim sobre minha vida senão fosse algo realmente relevante!
Colabore, use preservativo, n compartilhe agulhas, cuidado onde vc faz sua tatuagens e piercing e cuidado com quem vc se envolve sexualmente.


A AIDS AINDA É UMA DOENÇA PRÓXIMA E REAL, NÃO VACILE E COLABORE!



Retirado de Cobaia

Origem do Dia Mundial de Luta Contra a Aids


O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas.
Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.
A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi "A Aids e a Mulher". Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids. 



Retirado do Portal Terra

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Representantes do RN participam do CEOD-CE

          O Memorial Padre Cícero, em Juazeiro do Norte (CE), recebeu no último final de semana cerca de 350 membros da Ordem DeMolay cearense para o Congresso Estadual da Ordem DeMolay, organizado pelo Capítulo Juazeiro nº 155. O evento, realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, começou com uma apresentação cultural e com a participação do Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará, Etevaldo Barcelos Fontenele e do representante do prefeito municipal, Geraldo Carreiro, além do Grande Mestre Nacional, Ederson Velasquez, e do Mestre Conselheiro Nacional, João Gabriel.

          “O Congresso teve uma estrutura impressionante e foi bom ouvir que o Grão-Mestre da Grande Loja ressaltou o total apoio a Ordem DeMolay”, comenta Velasquez que, na Cerimônia de Abertura, entregou a Ordem do Mérito ao Grande Mestre Estadual do Ceará, José S. Bitu. Também participaram da abertura representantes da Ordem Internacional das Filhas de Jó, do Lions Club e do Rotary.

          A programação do sábado foi iniciada com uma palestra motivacional, com Eduardo Guimarães, e uma mesa redonda, com Pamela Gaína, José Filho e Vera da Justa. À tarde, o Supremo Conselho, por meio do Grande Mestre Nacional e do Mestre Conselheiro Nacional, apresentaram os projetos e as atividades.  Em seguida, o Grande Conselho Estadual apresentou a prestação de contas anual e elegeu as novas lideranças adultos e juvenis da Ordem DeMolay cearense. O segundo dia do congresso teve ainda a realização de olimpíadas e um Torneio de Ritualística para a formação do Grande Capítulo do Ceará.

          Escolhido como sede do Encontro Macrorregional Nordeste, o Congresso Estadual do Ceará também reuniu os Mestres Conselheiros Estaduais Davi Leite (PE), Paulo Rafael (RN), Jucélio Linhares (CE), Israel Chaves (BA) e o visitante Humberto Bózio (PA), o Mestre Conselheiro Regional do Sertão de Pernambuco, Renan Silva, o Grande Secretário Estadual da Paraíba, Carlos Crêspo, e o Grande Mestre Estadual Adjunto do Rio Grande do Norte, Napoleão Gomes da Silva, e o Secretário Macrorregional Nordeste, Thiago Freire.

          O domingo foi reservado para as Cerimônias de Posse do Grande Conselho, do Gabinete Estadual e da Associação Alumni Estadual. José Sátiro Bitu e Ribamar Saraiva foram substituídos por Antônio César Moraes e Valdelucio Barbosa como Grande Mestre Estadual e Grande Mestre Estadual Adjunto, enquanto Samuel Evangelista e Leonidas Azevedo dão lugar para o Francisco Barbosa Segundo e Frankalis Genes como Mestre Conselheiro Estadual e Mestre Conselheiro Estadual Adjunto. Houve ainda a Cerimônia de Investidura Chevalier e a entrega de Cruz de Honra, além da entrega de mimos pelo Grande Conselho Estadual.

          O Grande Secretário Nacional, José Luís, e o Grande Tesoureiro Nacional Adjunto, Edgley Lívio, completaram a comitiva do Supremo Conselho. “Pude observar, aqui no Congresso, o enorme crescimento da Ordem DeMolay no Estado do Ceará em dois anos, quando estive aqui pela última vez”, comentou o Grande Mestre Nacional. Em 2012, a Ordem DeMolay cearense se reúne em Fortaleza, também na parte final do ano.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ELOD Nacional


Em 2011, o Encontro de Líderes da Ordem DeMolay (ELOD) será realizado na cidade do Rio de Janeiro nos dias 02 e 03 de dezembro.
 
O ELOD foi totalmente reformulado passando a ser um curso de liderança para Grandes Mestres Estaduais, Mestres Conselheiros Estaduais, Comissões Permanentes e Dirigentes do Supremo Conselho daOrdem DeMolay para a República Federativa do Brasil.
 
Cada Grande Conselho Estadual (GCE) terá quatro vagas para participação no ELOD. A preferência,entretanto é para os Grandes Mestres Estaduais e Adjuntos e Mestres Conselheiros Estaduais e Adjuntos,bem como novos dirigentes da Executiva Estadual.

Continue lendo em DeMolay Brasil - ELOD 2011.

Proclamação da República - por Filipe Antônio

       A maçonaria tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e a crença de cada um. A maçonaria se utiliza de instrumentos em seus rituais que proporcionam luz (conhecimento) aos que vieram das trevas (ignorância), se o profano assim aceitar e permitir a transformação proposta pela maçonaria. Lançando mão desta idéia a maçonaria não deve participar de nenhum movimento político ou religioso, mas sim os maçons iniciados em seus mistérios e dotados do conhecimento fornecido pelas práticas ritualísticas e o convívio entre irmãos, estes tiveram e tem o dever de participar de movimentos políticos e religiosos fomentando assim a prática da cidadania e estreitando nossos laços com o Pai Celestial.
      Um dos casos, no Brasil, da participação de maçons na construção de nossa historiografia foi à proclamação da Republica no dia 15 de novembro de 1889. Este acontecimento se torna curioso pelas situações pitorescas ocorridas no decurso deste processo, algumas vezes situações causadas pela influencia da própria maçonaria.
      A idéia republicana é antiga no Brasil desde a Guerra dos Mascates (1710), o Brasil a muito já clamava pela República, Era uma questão de Tempo. Maçons ilustres participaram da construção desta idéia revolucionaria como o Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamin Constant, Ruy Barbosa, Campos Salles, Quintino Bocayuva, Prudente de Morais, Silva Jardim, dentre outros.   
      O Império Brasileiro já estava desgastado e vagarosamente ruía-se. A igreja, por sua vez queria a liberdade, pois, encontrava-se submetida ao padroado Imperial, o sistema monarquista já não era compatível com as necessidades nascidas da modernização da economia, e a Perda de apoio popularde Dom Pedro II, que na maior parte do tempo recolhido em Petrópolis, já não era mais uma figura querida entre as massas. Esses fatores foram importantes, mas de fato a condição sine qua non que fez com que o Império perdesse a sua sustentação, foram as leis antiescravistas, muito defendidas nas Lojas Maçônicas Brasileiras. Leis como a do Ventre Livre (1871), dos Sexagenários (1885) e finalmente a Lei Áurea (1888). Mas infelizmente não podemos generalizar, este processo foi recheado por contradições e dentro da maçonaria não poderia ser diferente, certamente existiam maçons que eram contra as leis antiescravistas, provavelmente alguns cafeicultores paulistas e mineiros, mas isso era uma realidade em sua época não podemos julgá-los, pois foram produtos de seu período.
      A decisão da tomada do poder pelo movimento Republicano foi conspirada em uma reunião entre irmãos maçons na casa de Benjamin Constant, estando tambem Francisco Glicério e Campos Salles, sendo depois levada pelo próprio Benjamin ao conhecimento de Deodoro da Fonseca, neste ponto temos uma situação pitoresca, há vários relados de Benjamin dizendo como foi difícil convencer o Marechal a tomar o comando do movimento, pois este era muito afeiçoado ao seu irmão maçon o Imperador, inclusive na carta enviada a D Pedro II por Deodoro informando-o sobre o movimento da República ele praticamente pede desculpas ao Imperador e diz que só estava à frente do movimento, pois era o povo que pedia. Em resposta o Imperador diz:

À vista da representação escrita que me foi entregue hoje, às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir, com toda a minha família, para a Europa, deixando esta Pátria, de nós tão estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranho amor e dedicação, durante mais de meio século em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, pois, com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo os mais ardentes votos por sua grandeza e prosperidade.”

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1889                                                                                              
D. Pedro de Alcântara.

     Vale à pena ressaltar o peso da participação de Deodoro da Fonseca nesse movimento explicando alguns detalhes dos bastidores do acontecimento. Fosse ou não ele a figura central do fato, que não enfrentou praticamente nenhuma resistência, daí as representações não o mostrarem de espada em punho, lutando ou algo do tipo, muito provavelmente a história teria o mesmo desfecho. Contasse que o "herói da proclamação" fez parte do Estado monárquico e era funcionário de confiança de dom Pedro II. Relutou em instaurar o novo sistema e aderiu à causa dias antes.
      Dentre outros fatos intrigantes da proclamação, no dia fatídico, ele saiu de casa praticamente carregado por seus companheiros, Deodoro estava doente, com problemas respiratórios. Cavalgou quase a contragosto, ameaçado pela idéia de que o governo imperial, ao saber dos boatos sobre a proclamação, pretendesse reorganizar a Guarda Nacional e fortalecer a polícia do Rio de Janeiro para se contrapor ao Exército. Foi o republicano José do Patrocínio que, horas mais tarde, dirigiu-se à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, presidindo o ato solene de proclamação da República. Deodoro, a essa altura, estaria em casa, possivelmente assinando a carta que chegaria a seu amigo, o imperador Pedro II, informando, com grande pesar, o banimento da família real do Brasil.
       D. Pedro II era um homem culto e ponderado, maçon apaixonado e de acordo com alguns autores contrariou a opinião pública, não lutando pelo trono, pois não queria ver derramado o sangue de brasileiros, demonstrando um alto sentimento altruísta, reconhecendo que para o Brasil este seria o seu novo e melhor destino.
     Segue, para o exílio, o Imperador, e com ele, meio século de história do Brasil imperial. Estava proclamada a República e voltavam as esperanças de se construir uma nova nação, dentro dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.


Filipe Antônio Bruno Fernandes
M.:M.: da AUG.:RESP.:LOJ.:SIMB.: Augusto Simões n26 GLERN
Oficial Executivo da Ordem DeMolay do RN para a 1ª Região 

domingo, 27 de novembro de 2011

Dica da Quinzena


Filme: A vida é Bela
Título original: (La Vita è Bella)
Lançamento: 1997 (Itália)
Direção: Roberto Benigni
Atores: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giustino Durano, Sergio Bini Bustric.
Duração: 116 min
Gênero: Comédia Dramática
Sinopse: Na Itália dos anos 40, Guido (Roberto Benigni) levado para um campo de concentração nazista e tem que usar sua imaginação para fazer seu pequeno filho acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.

sábado, 26 de novembro de 2011

Dia do meu governo

          O estimado tio e irmão Paulo César Palhares, past Mestre Conselheiro Estadual do Rio Grande do Norte e Chevalier, proporcionou-nos, hoje, um momento de conhecimento acerca de política. Tendo sido, em reunião ritualística, declarado recesso, através de uma palestra objetiva e dinâmica, os membros do Capítulo se inteiraram um pouco mais sobre os conceitos relacionados ao tema.


          Estando atualmente como Sub-coordenador de Apoio Nutricional e Proteção à Família do Rio Grande do Norte, Paulo César fez uma brilhante associação entre os ensinamentos trazidos pela Ordem DeMolay e a política em seu sentido geral, afirmando que todos nós somos seres políticos, ainda que inconscientemente. O ambiente capitular está repleto de ações de cunho político, uma vez que, em seu sentido genérico, política são práticas voltadas a um bem coletivo.


          Em primeira reunião ritualística, os recém-iniciados reagiram de forma bastante positiva, considerando a grande amplitude etária entre eles.
          Desta forma, acreditamos ter cumprido mais um dia obrigatório "exigido" pela Ordem DeMolay. Por isso, não há nenhum mérito: nossa tarefa está subentendida em nossas vidas. São através de momentos como esses que nos recompensamos através do conhecimento adquirido, da experiência que um dia será repassada a novos alunos desta escola chamada Ordem DeMolay.

Como Deus criou o amigo.

"Deus na sua extrema sabedoria observando o homem, percebeu que além da esposa, dos pais e dos filhos precisava de mais alguém para completar a sua felicidade e, então, ele resolveu criar alguém muito especial. E, para isso, ele resolveu juntar algumas boas qualidades para formar essa pessoa muito especial. Ele juntou a compreensão, o carinho e o amor que são típicos da mãe. Colocou um pouco de determinação, de força, de decisão tirados do pai. E percebeu ainda que faltava alguma coisa, misturou a tudo isso a pureza, a espontaneidade, a alegria, a irreverência e a sinceridade das crianças. Para dar o retoque final Ele acrescentou a paciência e a moderação dos avós. Disso tudo surgiu um alguém muito especial, importante e fundamental na vida de todos nós. E de toda essa mistura de boas qualidades e tudo que é bom, surgiu você meu querido amigo."

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

25 de novembro: dia internacional de combate à violência contra as mulheres




 Protagonismo: o antídoto para a violência contra a mulher 
                                                                              Por Maristela Pacheco Alves    

A violência contra a mulher tem ocupado cada vez mais espaço nos veículos jornalísticos e isto mostra a necessidade de ações urgentes para conscientizar e ajudar os casais, baseadas em análises mais profundas dessa questão. A desigualdade de poder, vista por toda parte, influencia fortemente os comportamentos individuais na nossa sociedade e se manifesta através de inúmeros jogos de poder nas relações. Destes jogos, o da vítima/vilão é o mais básico e facilmente incorporado pelas pessoas.  As pessoas escolhem estes papéis, mesmo que inconscientemente, de acordo com as suas tendências e condicionamentos culturais. Assim, na relação afetiva, genericamente, a mulher é educada para o papel de mais passiva e tende a funcionar como vítima e o homem, treinado mais para a ação e para ser guerreiro, tem maior atração para o vilão. Na recente aceleração da evolução feminina, a mulher tem descoberto o seu poder de ação, especialmente para a sua sobrevivência e muitas vezes, para a auto-realização material e profissional. Contudo, no relacionamento-a-dois, a situação é bem diferente. A maioria evoluiu pouco no papel de parceira e, por não conseguir resolver os conflitos de poder que surgem, se submete, convivendo com a situação de desigualdade de poder e aceitando a hostilidade do seu companheiro. Como vítima, a mulher contribui para perpetuar o processo da hostilidade que, sem conseqüências para o vilão, cresce a cada dia.  E o homem, qual o seu contexto? Ao contrário da mulher, a percepção do homem, nas últimas décadas é de perda de poder e prestígio social. É verdade que, com a evolução dela, ele ganhou outras vantagens. Entretanto, nem sempre ele consegue enxergá-las ou valorizá-las, e por isto não chegam a compensá-lo. A perda de status é sentida como mais importante e por ser atribuída a causas externas, ainda fere profundamente o orgulho de muitos deles. Soma-se a isto o fato de que também houve, para ele, perda de espaço profissional, por vários fatores, como pelo aumento da competitividade, inclusive com as mulheres e por uma conjuntura econômica mais desafiadora. Por isto, muitos deles freqüentemente vêem seus sonhos de realização material e profissional frustrados. Neste contexto, o relacionamento afetivo se mostra como a brecha, isto é, o espaço onde o homem tem a possibilidade de compensar esta perda de poder, sentindo-se novamente forte e importante. Inegavelmente, vivenciar o poder é prazeroso. Neste processo, ele não costuma ter consciência dos seus motivos reais, assim como a mulher não se dá conta do quanto contribui com a sua passividade, mas o fato é que estas condições se tornam absolutamente favoráveis ao crescimento da violência contra a mulher.   A violência pode ser entendida como uma doença do relacionamento e no casal, se manifesta de forma insidiosa, ou seja, o crescimento da hostilidade é, geralmente, crônico e cresce aos poucos. Com o passar do tempo, o homem cria dependência deste prazer fácil e inconseqüente que obtém, nos momentos de ira. Enquanto isto, a mulher perde, cada vez mais, a auto-estima e autoconfiança, ou seja, sua capacidade de agir positivamente para resolver o problema decresce. Isto explica o agravamento da doença e suas conseqüências devastadoras. Então, o que pretendemos é a cura desta doença. Mas, afinal, embora a resposta possa parecer óbvia, precisamos analisar... quem é o agente causador? Ou melhor, quem é o inimigo que se deseja derrotar? Muitos responderiam que é o parceiro violento. É dele que esta mulher precisa se livrar. Estes se enganam e as estatísticas mostram que se ela simplesmente se separar deste homem, tenderá a encontrar outro vilão no seu caminho, o que se pode entender facilmente, pois está condicionada a funcionar como vítima.  Então, seu inimigo não é o parceiro. Outros diriam que o inimigo da violência é o medo. É verdade que esta mulher vive intensamente o medo da perda, mas, como qualquer outro medo humano, ele é natural e existe como um desafio a ser vencido. O inimigo real desta mulher constitui-se de várias crenças que ela carrega, na sua fragilidade, na falta de merecimento do melhor, na falta de poder diante da situação, na sua visão de que não tem escolha e outras cognições restritivas, que lhe fecham as portas para as soluções.  É por tudo isto que se pode afirmar que a cura está em fortalecer-se, em corrigir suas crenças a fim de perceber seu poder, sair do papel de vítima e treinar o de protagonista. O que é isto? Protagonista é um papel que se escolhe e se desenvolve. Não é natural. Segundo Rui Mesquita, “Protagonismo é a concepção da pessoa como fonte de iniciativa, que é ação; como fonte de liberdade, que é opção e como fonte de compromissos, que é a responsabilidade. Desta forma, a pessoa aprende fazendo, ocupando uma posição de centralidade no processo e é indutora de mudanças”. Somente assumindo a responsabilidade total pelo seu bem-estar, a mulher pode vencer seu medo e a violência. E isto ela conseguirá buscando ajuda, lendo e discutindo sobre o seu problema com quem entende; enfim, ampliando muito a sua visão desta doença, das relações e de si mesma, encontrando, assim, seus verdadeiros recursos e poder para se fazer feliz.