sábado, 31 de março de 2012

Conto "Ierusalein"

PRÓLOGO

            Meus olhos perscrutavam silenciosamente o interior das grossas muralhas que os sarracenos construíram ao redor da Cidade Santa. Eu queria ver o Getsêmani, a Gólgota ou algum pedaço da Via Crucis, mas minha alma inquieta deveria se contentar com a visão cálida do Monte das Oliveiras, e com o olhar impregnado de medo que me alvejava como flechas invisíveis atiradas de dentro de Jerusalém.
Eu era apenas um entre vinte mil homens. A maioria vinha da França, como eu, mas existiam outros entre nós. Eram castelhanos, aragoneses, boêmios, italianos, romanos, sicilianos, gregos, germanos, lombardos, nórdicos, ingleses, escoceses, irlandeses, saxônios, eslavos, navarros, bolonheses, romanos, húngaros e bizantinos. É possível ouvir todas as línguas da Europa em nosso acampamento. E todas elas parecem uma só, porque temos fome e sede, e o sol inclemente da Terra Santa parece ser sarraceno.
O sol nasce mais uma vez. Já não sei há quanto tempo estamos aqui. Sei que há alguns dias nos reunimos em uma procissão: um de nossos clérigos teve uma visão, e disse que as muralhas iriam cair como as de Jericó se todos nós nos reuníssemos ao meio dia em marcha ao redor da cidade. No dia seguinte nos juntamos em uma grande coluna, todos descalços, ao redor das muralhas de Jerusalém. Mas nós não temos um Josué conosco. As muralhas, agora mais que nunca, parecem que não irão cair. Deveria eu me repreender por perder a fé de um cruzado?
Mas eis que, atrás de mim, despertaram-me de meus devaneios. Era um cruzado, assim como eu, assim como todos nós. Mas aquele cruzado era diferente. Alto, forte, robusto e determinado, tinha no olhar uma nobreza reverente, e a barba esparsa e os cabelos de um castanho joviais tingiam seu rosto de uma esperança rara entre um exército desesperado. O nome dele era Baldwin, Baldwin de Boulogne. Seu nome estaria gravado para sempre nos anais da história. Mas não sabíamos disto.
Payens, - disse-me ele - Godefroy está chamando”.
Assenti com a cabeça, levantei-me, de onde estava, e passei a segui-lo pelo emaranhado tortuoso das tendas que formavam o nosso acampamento.
“O que há?” - Perguntei-lhe enquanto nos aproximávamos da maior tenda.
Embriaco de Génova está aqui. – Respondeu-me ele com um sorriso no rosto. – Temos alguma comida, Deus vai nos colocar dentro da Cidade Santa.”
A tenda que eu havia deixado vazia há algumas horas estava repleta. Todos os líderes cruzados haviam sido chamados, e eu, amigo e confidente de Godefroy de Bouillon, estava ali para ouvir.
O chão coberto por diversos tapetes sarracenos estava ocupado por homens dos mais diversos semblantes e sotaques. Não havia cadeiras, e todos voltaram o olhar para mim quando eu surgi. Alguns sorriram, outros se voltaram para si mesmos, enquanto outros me deram um olhar esnobe de repugno ou insignificância.
Um deles, então, assim que tomei meu lugar, ergueu-se. O rosto quadrado, as bochechas rechonchudas e o olhar ligeiro eram de Roberto da Normandia, o líder dos normandos. Ao lado dele estava um homem desconhecido, vestido com uma cota de malha fosca, permanecia sério, embora tivesse as feições finas de um homem da corte. Seu nariz era ligeiramente curvo, não tinha barba como meus companheiros. Sem dúvida era o Embriaco. Não havia qualquer cruzado tão bem cuidado em nosso exército. Roberto confirmou-o.
“Este é Gugliemo Embriaco de Génova. Temos comida novamente graças a ele”.
Então outro homem levantou-se, e este vestia-se com roupas muito simples e tinha uma longa barba que ocultava parcialmente seu rosto. Pedro Desiderius, o clérigo que tivera a visão da procissão, o nosso “Josué”.
“Vejam! Deus ouviu nossas preces!” Gritou ele.
“Silêncio!” – Retorquiu violentamente um dos outros líderes, este se vestia com mais pompa, em uma cota de malha prateada. Tinha cabelos de um louro escuro à altura dos ombros, e a barba mal cuidada, assim como o olhar nervoso, lhe conferiam a aparência de um homem insólito. Era Raymond de Toulouse.
“Permitam-me continuar, - continuo Roberto, o Normando – Embriaco é realmente um homem ardiloso! Além de mais homens para reforçar o nosso exército de fé, trouxe-nos um grande carregamento de madeira, que somado com o nosso espólio de madeira de Samaria irão nos proporcionar nosso triunfo. Ergueremos torres. Torres de madeira. Os sarracenos cairão como folhas secas ao vento. A Cidade Santa será liberta.”
Outro homem falou, então, dentre um grupo de homens que estava oculto, pouco importante, em um dos cantos da tenda onde todos utilizavam o brasão de Génova.
“Mesmo que para isso tivéssemos que desmantelar todos os nossos navios!” – Vociferou ele, enquanto o sarcasmo em sua voz era tão notável quanto o forte sotaque italiano.
Alguns segundos de silêncio permearam a tenda, por fim, o próprio Gugliemo, sereno e plácido, ficou de pé, enquanto Roberto se deixava sentar.
“Meus homens me questionaram, e muitos ainda me questionam”. – Disse ele enquanto perscrutava com o olhar os rostos famintos e apreensivos ao seu redor. Era uma figura particularmente imponente, talhada em um sotaque inconfundivelmente italiano e em suas duas mãos unidas à altura da barriga.
“Mas não estão errados. – Continuou. - Eles têm medo! Eu também tenho medo. Isto é natural. Nossos navios representavam a única chance de voltar para casa. Mas também representavam a nossa única chance de vitória! O que eu deveria escolher? Voltar para casa como um fracassado ou libertar a Terra Santa? E há como escolher aportar em Génova e deixar de lado o próprio Santo Sepulcro? A escolha foi óbvia. Saibam, meus irmãos, que nossa guerra pela Cidade de Cristo terá fim no próximo entardecer. E nós sairemos dela como vencedores. Deus nos colocará dentro do Cinturão de Jerusalém, é a vontade dEle!”.
A oratória italiana foi implacável.
Todos os líderes sob a tenda se ergueram e, em uníssono, declararam Amen! em um forte brado que ribombou pelas paredes da tenda e insuflou o coração de todos os cruzados.
A vitória já era nossa, e aquela noite nos consagraria como vencedores.
            Do acampamento milhares de salmos e cânticos se levantaram como fumaça e vapor em todas as línguas cristãs. As torres começaram a ser erguidas. E as muralhas ruíam no silêncio enquanto o povo de Jerusalém dormia com uma tranquilidade que não poderíamos ter, eles não podiam imaginar que levantávamos a sua derrota com martelos e pregos, eles não podiam imaginar que suas muralhas intransponíveis seriam nossas no dia seguinte.
            O próprio Embriaco se colocou entre os carpinteiros, e desde aquela noite passou a ser chamado de Testadimaglio, o Testa de Martelo, ao seu redor centenas de marteladas aos milhares, sob a sombra da noite e o calor de tochas. No centro do acampamento os capelães de nosso exército jejuavam e oravam em coro aos pés do cruzeiro dourado que Sua Santidade, o Papa, havia abençoado pessoalmente.
            E eu fazia o meu papel de escudeiro na tenda de Godefroy, vestindo-o com sua armadura de aço e afiando o gume de sua espada.
            O exército de Cristo se preparava para desposar a cidade sagrada, e a noite de núpcias, a noite da vitória, nunca fora tão esperada.
            A manhã raiou, e o sol inclemente para nós parecia suave. Nuvens silenciosas passavam por sobre a cidade, acalentando nosso suor e enchendo de medo os corações do povo de Jerusalém. As torres não eram tão altas como os minaretes dos templos sarracenos em Jerusalém, mas pareciam gigantes cheios de ódio e prontos para esfacelar uma centena de muralhas e uma infinidade de vidas.
            Godefroy se reuniu com todos os outros líderes para forjar as estratégias da batalha que iria começar logo. Durante algumas horas eu aguardei imóvel por seu retorno, com os olhos sobre os minaretes e as torres da cidade. Observava com amargor os rostos sarracenos enquanto sentia o sangue em minhas veias pulsar de excitação. Eu não queria matar. Mas eu queria entrar na Cidade Santa. Eu precisava me libertar de meus pecados. Um dos capelães havia me dito que o sangue dos “infiéis” lavaria minha alma. Ele estava errado. Mas eu não sabia disso, pelo menos ainda não sabia disso.
            “Hugues!” Gritou Godefroy assim que, finalmente, deixou a reunião.
            “Sim, meu senhor.” Respondi.
            “As investidas irão começar em breve. O cruzeiro já está em marcha, boa parte do exército também. As torres estão se movimentando. Uma delas será nossa. Está preparado? Temos que subir.”
            Então um arrepio tomou minha espinha. Toquei meu coração silencioso. Minha mão direita tocou minha espada pulsante. Montei meu cavalo e junto de Godefroy e Baldwin chegamos aos limites de Jerusalém e suas grossas muralhas.
            O exército entoava um salmo, enquanto o cruzeiro seguia para o coração da batalha. O cheiro de mirra e incenso impregnava o ar, assim como o suor forte de nossos soldados. As lâminas também suavam. Eu tremia.
            Dez torres se moviam ruidosamente, todas elas se concentrariam na face oriental de Jerusalém. Tomaríamos as muralhas, abriríamos os portões e a cavalaria libertaria a cidade.
            Cavalgamos por alguns minutos até chegar à base da muralha. Desmontei de meu cavalo e me aproximei dela, com uma espécie de respeito estranho imbuído em minhas veias toquei a pedra fria, e senti seu coração pulsante. Cerrei meus olhos. Em segundos que pareceram uma eternidade eu procurei o ar que me faltava. Eu era um cruzado. E despertei com o som de muitas cornetas anunciando a guerra.
            Ao meu lado uma torre se posicionava pronta para lançar sua ponte levadiça sobre a muralha. Godefroy e Baldwin entraram nesta torre, onde muitos soldados se comprimiam em poucos metros. Eu os segui, finalmente chegamos ao último pavimento, onde havia janelas estreitas. Eu suava, e todos ao meu redor também. Mas eu parecia ser o único tremendo de medo e receio.
            De súbito todo o exército se calou, o que me inquietou. Voltei meu olhar para Godefroy, e ele, com um gesto da cabeça, indicou-me a janela. Aproximei-me com muita dificuldade, mas finalmente pude ver que todos os homens estavam de joelhos, esperando a consagração e a benção dos clérigos, sob o cruzeiro de ouro.
            “Estão nos abençoando para a batalha...” - Eu disse, voltando-me para Godefroy.
            “Então, que Deus nos abençoe. E que tenha piedade de nós”. – Respondeu-me ao mesmo tempo em que colocava o elmo. Assim, enquanto observava com curiosidade a cerimônia sob o cruzeiro também vesti meu elmo desamassado, tentando controlar a respiração e parecer mais confiante do que era de fato.
            Amen. Os clérigos se curvaram e os homens se uniram em um clamor que fez as muralhas tremerem. Meu coração se sobressaltou enquanto uma saraivada de flechas cruzou o ar indo se chocar em telhados de cerâmica, palha e carne.
            Todas as torres se movimentaram com mais velocidade com exceção da nossa, os homens se enfileiravam para penetrar nelas, até agora a única forma de invadir a Cidade Santa, enquanto outros tentavam arrebentar os portões forjados usando troncos de palmeira, o que já sabíamos ser inútil.
            Ainda em silêncio, Godefroy fez o sinal da cruz, e finalmente deu ordens para baixar a ponte por onde conquistaríamos à cidade. Ao seu lado dois outros líderes, Tancred de Hauteville e Gaston de Beárn, sedentos, raivosos, acometidos pela febre da batalha. Eram altos, um tinha cabelos negros e a pele muito pálida, o outro tinha cabelos castanhos e a pele queimada pelo sol. Nos rostos a mesma expressão de prazer mesclada com obstinação. Eu não os compreendia, enquanto Godefroy e Baldwin pareciam adversos a esses sentimentos.
            A ponte baixava lentamente, enquanto os clamores sob nossos pés se erguiam mais e mais, à medida que as torres avançavam contra os contrafortes de Jerusalém.
            Voltei-me novamente para a pequena janela e pude ver que uma das torres, a que eu sabia ser comandada por Raymond de Toulouse, não podia mais avançar, estava barrada por uma vala. Enquanto isso outra explosão de gritos estourou. A Porta dos Peregrinos, mais ao sul, estava cedendo. Meu coração continuava trêmulo.
            A ponte chocou-se, finalmente, contra a pedra sarracena e inimiga. A muralha era nossa. Tancred, Gaston e seus homens marcharam rapidamente sobre a ponte, abateram violentamente os poucos sarracenos que tentavam defender-se, enquanto a Porta dos Peregrinos caía e uma horda de cruzados invadia as ruas da Cidade Santa ruidosamente. Godefroy, no entanto, ordenou aos gritos que sua tropa não avançasse. Não compreendemos a razão e permanecemos atônitos por alguns minutos, até que do interior da cidade milhares de vozes surgiram. Mas não eram vozes de cruzados. Não era o nosso exército falando. Eram os sarracenos. Homens, mulheres e crianças. Prantos. Dor, violência, e sangue. A Cidade Santa estava sendo manchada pelo exército da cruz de Cristo.
            “Atenção! De volta para as tendas. Para as tendas! A batalha terminou. E não vamos participar deste festim”.
Godefroy ordenara que os seus exércitos retornassem para o acampamento sem derramar uma gota de sangue. Em silêncio, marchamos de volta para as tendas, enquanto alguns poucos faziam o mesmo, seguindo nosso exemplo e a voz vacilante de seus corações.
A distância não nos deixou de escutar a violenta invasão de Jerusalém, e os relatos que recebemos dos outros cruzados não eram necessários, pois imaginávamos exatamente o que estava acontecendo sobre a cidade sagrada.
Até mesmo as montanhas de corpos de judeus, sarracenos e até mesmos cristãos do oriente que os poucos sobreviventes levantaram, depois do banho de sangue, pareceram familiares, pois já sabíamos que tudo terminaria assim tão logo a matança se iniciou dentro da Cidade Sagrada. 70.000 mortos. E poucos, ou nenhum, cruzados entre eles.
            Soubemos depois que os sarracenos se reuniram em seus templos, unindo-se frente à morte, ou esperando alguma clemência. Disseram que Tancred e Gaston protegeram alguns deles, mas, depois, ordenaram seu massacre. O sangue atingiu o tornozelo dos homens e cobriu algumas ruas e as próprias mesquitas como um tapete. Crueldade e violência foram os principais exércitos vencedores nesta batalha. O cheiro de sangue podre era insuportável.
            Os judeus se reuniram em sua sinagoga e também não foram poupados. Atearam fogo ao teto da sinagoga enquanto entoavam louvores a Deus. Seria realmente esta uma vitória dEle?
            A Torre de Davi, a fortaleza de Jerusalém, foi o único lugar que não conseguiram macular. O governante sarraceno havia se refugiado ali, e conseguira pagar por sua fuga para Ascalon. Raymond de Toulouse foi o grande conquistador da fortaleza. O cruzeiro foi levado para a Gólgota, enquanto os clérigos maravilhados cruzavam rios de sangue. Sangue humano.
Cristo havia sangrado pela Via Crucis. Agora era a vez de Jerusalém sangrar por Ele.
            No entanto havia uma última conquista em Jerusalém, esta muito mais simbólica e sagrada. Jerusalém, a cidade, foi tomada por armas e morte. A Cidade de Cristo seria tomada de outra forma. A verdade é que Godefroy, Baldwin, alguns de nossos homens e eu despimos as vestes de batalha, deixando de lado toda a mácula que representavam as armaduras e malhas. Vestimos nossas simples túnicas de lã, e, descalços, nos dirigimos à torre em que estivemos havia pouco tempo. Estava completamente vazia com exceção de uma pequena sarracena e seu irmão menor. Mortos, violentamente mortos com diversos cortes transpassados por seus corpos magros machados pela dor e pelo medo. Não havia piedade nos corações cristãos. Seria isso realmente necessário? Eu já havia visto coisas horríveis na Terra Santa, mas aquela imagem jamais saiu de minha memória. Por fim, do alto das muralhas, incendiamos a torre. Um cortejo fúnebre para os pequenos anjos sarracenos.
            Deixamos o incêndio para trás, seguindo por sobre a muralha, tão vazia de vivos e tão cheia de mortos. Poças de sangue, como poças de chuva. A muralha também havia sido lavada de seus pecados.
            Rumamos em silêncio, tentando não nos afetar pela morte ao nosso redor. Aquele entardecer foi suficiente.
Não havia um sarraceno vivo em nosso caminho. Não havia qualquer pessoa para nos fazer frente. Estavam todos mortos, e aqueles que estavam vivos dificilmente sobreviveriam até a próxima manhã. A Cidade Santa era cristã. Ao menos isto nos servia de consolo.
Por fim, depois de muito andar entre as vielas e ruas de Jerusalém, ainda que desconcertados e sem saber ao certo o caminho, chegamos ao lugar mais calmo de Jerusalém, onde não havia ninguém, ninguém. Vivo ou morto. Sabíamos que aquele era o Getsêmani, e finalmente, foi impossível não chorar. E choramos. Lavamos com lágrimas o sangue que derramaram sobre a Cidade Santa. Nossas mãos unidas em oração agradeciam a vitória. E pediam perdão pela perdição de nossas almas. Jerusalém era nossa. Sem saber, e de joelhos, consagramos a Cidade Santa, a pedra mais preciosa da Terra Santa, para nós. 

sexta-feira, 30 de março de 2012

Dia Devocional

Reverência pelas coisas sagradas é uma das Virtudes Cardeais de um DeMolay. E, por isso, é determinado que em um domingo próximo ao dia 18 de Março, seja dever dos membros de um Capítulo frequentar uma igreja ou outro templo religioso, em que uma cerimônia especial seja preparada com a ajuda dos membros, como um grupo.
O Capítulo Reis Magos, no dia 30 de março, realizou uma visita a uma Sessão Pública ministrada pela Federação Espírita do Rio Grande do Norte (FERN). Na ocasião, os membros do Capítulo assistiram uma palestra sobre a Caridade com o próximo.

Matheus Miguel, 1º diácono do Capítulo, participou da abertura da Sessão Pública
Após a palestra o Capítulo conversou com o palestrante, professor de história, o qual deu breves esclarecimentos acerca do funcionamento da FERN, bem como se disponibilizou a participar de uma reunião do Capítulo, ocasião extraordinária na qual seria aberto um recesso.

Livraria da FERN


As crenças e credos religiosos de cada DeMolay são seus e ele é encorajado a ser um devoto e seguidor dos ensinamentos de sua religião. A observância deste dia abre uma oportunidade para uma mostra pública de sua reverência a Deus e de suas crenças pessoais.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Atividade do Dia DeMolay

O Gabinete Nacional da Ordem DeMolay propõe que o dia 18 de março seja dedicado a realizar atividades condizentes ao tema do Ano DeMolay: "Consciência Política: a força de uma ideia coletiva". Dessa forma, o Capítulo Reis Magos se mobilizou em função de uma panfletagem nas imediações do shopping Midway Mall, onde transitam milhares de pessoas todos os dias.

Por ser um local muito movimentado, a panfletagem atingia pessoas de todas as classes e de todas as idades

Foram produzidos dois modelos de panfletos, ambos trazendo informações relevantes para as eleições que ocorrerão no ano de 2012. Eis os modelos:

Modelo 1

Modelo 2

A distribuição dos panfletos era feita mediante uma breve conversa com as pessoas, a fim de otimizar a atividade e evitar que as pessoas não dessem a devida atenção às informações trazidas.


Os veículos que transitavam nas ruas adjacentes também foram alvo da panfletagem

 


domingo, 25 de março de 2012

Filantropia

       Conforme estabelecido no calendário da atual gestão, o Capítulo realizou mais uma filantropia mensal. Desta vez, atendendo à Casa de Passagem nº 01.

Numeradas de 1 a 4, a Casa de Passagem nº 01 atende a crianças de faixa etária até 2 anos de idade

       Casas de Passagem são entidades que tem como objetivo acolher crianças que se encontram em estado de risco, ocasionado por problemas na família, tais como alcoolismo, uso de entorpecentes, desemprego, falta de moradia etc.. Conta com uma equipe de profissionais capacitados a proporcionar bem-estar físico e emocional a todos os menores residentes.

Brincadeiras com música

        Como o próprio nome sugere, as crianças permanecem na Casa apenas por um determinado período de tempo (de fato, "de passagem"), uma vez que o objetivo dessas instituições é trabalhar com os jovens e suas famílias a fim de que eles possam retornar aos lares, assegurando a sua harmonia e bem-estar.

Lanche
        Além das brincadeiras, foram doados materiais de higiene pessoal, em virtude da grande quantidade de crianças residentes.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Lançamento do livro Basta Um Olhar marca dia internacional da Síndrome de Down em Natal

Hoje é lembrado em todo mundo o Dia Internacional da Síndrome de Down com eventos visando esclarecer esse condicionamento genético e os possíveis tratamentos para os portadores da síndrome. Em Natal, o lançamento do livro Basta Um Olhar, escrito por Kelly Antunes, será um dos eventos voltados para a data. A obra será apresentada ao público às 19h, no Odontoface (Praça Augusto Leite, 656, Tirol). O livro é voltado para pessoas que passaram ou vão passar pelo processo de ter um filho com o chamado Trissomia do 21, a partir do ponto de vista de uma mãe que soube apenas depois do parto que seu filho era portador do Cromossomo 21.

Para autora, Kelly Antunes, o livro serve para elucidar as mães, principalmente as que não têm condições financeiras, que uma criança com a síndrome não é algo ruim para a vida da família e, sim, algo especial. Para Kelly, somente uma família que tem muito o que aprender e ensinar poderia ter em mãos uma criança com Down. "Eu fiz o livro para passar a essas mães, principalmente as mães que não tem condições financeiras, que a síndrome não é nada além de um cromossomo a mais. Essas crianças vão se desenvolver, basta um estímulo. O livro foi feito para preparar os pais de forma que eles não se perguntem "por quê?" e sim "para quê?", tirando a angustia e deixando entrar a tranquilidade na vida dessas mães".

A história por trás de Basta Um Olhar pode ser considerado um exemplo de vida. Segundo Kelly, a negação seguida do luto foram suas primeiras reações, a idéia de criar um filho com uma alteração genética não era algo possível, no entanto, tudo mudou quando ela o viu pela primeira vez. Em suas palavras, o fato de ter um filho saudável e vivo era mais importante que a própria condição que ele apresentava. "O amor que passamos a sentir pelo Gabriel aumentou ainda mais a nossa união", destaca a escritora.

Acompanhamento

A partir desse momento, o filho, Pedro Gabriel, começou a fazer uma série de tratamentos para que ele cresça como qualquer outra criança. Terapia ocupacional, natação, trabalhos de falas com um fonoaudiólogo são apenas um dos tratamentos que ele recebe. "Gabriel é uma criança normal, ele começou a sentar na idade certa, começou a dar os primeiros passos na idade certa e agora não apresenta nenhuma disfunção que o diferencie de qualquer criança considerada normal."


"O cérebro está sempre se renovando"


A terapeuta ocupacional Magnólia Paula Ansaldi diz que a Sindrome de Down não é algo complexo a partir do momento em que o portador da síndrome seja estimulado. "o cérebro está sempre se renovando, na hora que a gente trabalha uma criança, que se estimula, que tem um pai que esteja acompanhando ativamente, o seu desenvolvimento é muito melhor. Hoje tem uma professora com Síndrome de Down, tem jornalistas. Teve um caso de uma pessoa aqui de Natal que passou no vestibular, outro caso aconteceu também em Minas Gerais. Toda pessoa tem uma deficiência, a síndrome é só mais uma", explica.

A Síndrome de Down é uma desfunção genética que atinge qualquer pessoa, independente de raça ou classe social, devido um acréscimo de um cromossomo na hora da formação do embrião. O acréscimo do material genético fica no par de cromossomos 21. Atualmente, uma criança a cada oitocentas nascidas apresenta a Trissomia do 21, tendo o maior registros de casos em mulheres mais velhas.

CRI/CRAs

O Centro de Reabilitação Infantil e Adulto(CRI/CRA) realiza, a partir das 9h, uma programação voltada ao do Dia Internacional da Síndrome de Down. As atividades serão realizadas em parceria com a Associação de Pais de Pacientes com Síndrome de Down. Uma cartilha com informações e orientações sobre a Síndrome de Down será distribuída às mães. Para animar os presentes haverá uma banda musical com os integrantes vestidos de personagens infantis, além de palhaços, brindes e distribuição de balas para as crianças.


domingo, 18 de março de 2012

Ordem DeMolay celebra seu Dia Nacional



O dia 18 de março poderia ser outro dia, como outro qualquer, para centenas de jovensde todo o Brasil – e do mundo. Mas, quis o destino, que milhares de garotos, algunsdeles já homens, participassem de uma organização fraternal que, em 2012, completa93 anos de existência. Foi em 18 de março de 1919 que Frank Sherman Land e novejovens se reuniram para formar um clube, hoje um dos maiores exércitos juvenis domundo e que tem como bandeira Sete Virtudes Cardeais: Amor Filial, Reverência pelasCoisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo.

Apesar de estar há pouco tempo no Brasil, se comparado ao quase um século dehistória nos Estados Unidos, é nos trópicos que a instituição mais tem se desenvolvidonos últimos anos e, desde 2010, ganhou o reconhecimento da Lei nº 12.208, de 19 dejaneiro daquele ano, que cria o Dia Nacional da Ordem DeMolay. É uma celebração dotrabalho de milhões de jovens em todo o mundo que dignificam o exemplo de fidelidadede Jacques DeMolay que, por coincidência do destino – descoberta pouco tempo depoisem 1919 -, foi queimado em Paris também no 18 de março, mas de 1314.

Este domingo não é como outros domingos de 2012. É o dia em que todos os membrosda Ordem DeMolay comemoram o dia em homenagem àqueles que tentam fazer dasociedade um mundo cada vez melhor. É uma homenagem a quem construiu os pilarespara que esses jovens se tornassem dignos de usar o nome de Jacques DeMolay comose fosse seu. E também aos pais, às mães, aos Maçons que prestam suporte aosCapítulos, Castelos, Priorados e Cortes.

Parabéns a Ordem DeMolay! Parabéns a Maçonaria por apoiar esta causa!


Fonte: DeMolay Brasil.

Regimento Interno e Confraternização

No último domingo, dia 11 de março, o Capítulo se reuniu na casa do Mestre Conselheiro Arthur Araújo para discutir o Regimento Interno do Capítulo com algumas propostas de alterações no mesmo. Além do objetivo administrativo, houve uma macarronada para o almoço feito pela Tia Flávia (mãe de Arthur) e uma confraternização com os irmãos presentes: Pedro Bruno (MCE-Adjunto), Caio Fernandes (1º Conselheiro), Pedro Júnior (2º Conselheiro), Matheus Madson (Escrivão), Victor Nobre (Tesoureiro), Matheus Miguel (1º Diácono), José Pereira (2º Diácono), Antônio Soares (Porta Bandeira), João Paulo Souza (1º Mordomo), Alleson (Organista), Paulo André (3ª Precptor) e Gabriel Villarim (Sênior DeMolay e Membro do Conselho Consultivo). A Confraternização teve jogo de vôlei, banho de piscina e violão. Tornando o dia divertido e agradável.

Dica da Quinzena

Filme: Arn - O Cavaleiro Templário
Elenco: Joakim Nätterqvist, Sofia Helin, Vincent Perez, Simon Callow, Bibi Andersson, Steven Waddington.
Direção: Peter Flinth
Gênero: Ação
Duração: 128 min.
Distribuidora: Paramount Pictures
Estreia: Direto em DVD - Junho 2009
Sinopse: Um conto de poder, coragem e traição, este filme, ambientado na Suécia, conta a inesquecível história de amor de Arn Magnussson, jovem culto e exímio esgrimista, e Cecilia, separados pela guerra entre cristãos e muçulmanos, quando ele é enviado como cavaleiro templário para a Terra Santa.
Aprendendo a sobreviver e superar o sofrimento, eles jamais perdem sua confiança um no outro, nem a certeza de que se reencontrarão. Ao retornar à sua pátria, Arn tem que lutar por seu amor e pelo que se tornou a missão de sua vida: fazer da Suécia um único reino.

quarta-feira, 14 de março de 2012

O QUE É A MAÇONARIA?


O presente texto nada mais é do que um recorte extraído do livro "O Símbolo Perdido", de autoria de Dan Brown. Trata-se do trecho no qual o protagonista, Robert Langdon, ministra uma aula sobre alguns temas relevantes quanto à maçonaria. Nesta oportunidade, o autor traz uma visão interessantíssima acerca dos principais questionamentos feitos pelos leigos no que se refere a esta organização. As respostas para essas questões são analogicamente válidas para a Ordem DeMolay.

“– A gente não pode entrar – argumentou um rapaz. – Os maçons são uma sociedade super secreta.
– Super secreta?! É mesmo? – Langdon se lembrou do grande anel maçônico que seu amigo Peter Solomon ostentava com orgulho na mão direita. – Então por que os maçons usam anéis, prendedores de gravatas ou broches maçônicos à vista de todos? Por que os prédios maçônicos possuem indicações claras? Por que os horários das suas reuniões são publicados no jornal? – Langdon sorriu ao ver todas as expressões intrigadas. – meus amigos, os maçons não são uma sociedade secreta... eles são uma sociedade com segredos.
– Dá na mesma – murmurou alguém.
– É? – desafiou Langdon. – Você diria que a Coca-cola é uma sociedade secreta?
– É claro que não – respondeu o aluno.
– Bom, e se você batesse na sede da corporação e pedisse a receita da Coca-Cola original?
– Eles nunca iriam me dar.
– Exatamente. Para conhecer o maior segredo da Coca-Cola, você precisaria entrar para a empresa, trabalhar por muitos anos, para ver que é de confiança e, depois de muito tempo, alcançar os mais altos escalões, nos quais essa informação poderia ser compartilhada com você. E então você assinaria um termo de confidencialidade.
– Então o senhor esta dizendo que a Francomaçonaria é como uma grande empresa?
– Só na medida em que tem uma hierarquia rígida e leva a confidencialidade muito a serio.
– Meu tio é maçom – entoou a voz aguda de uma moça. – E a minha tia detesta, porque ele não conversa sobre isso com ela. Ela diz que maçonaria é tipo uma religião estranha.
– Um equívoco muito comum.
– Mas então não é uma religião?
– Façam a prova dos nove – disse Langdon. – Quem aqui assistiu ao curso do professor Whiterspoon sobre religião comparada?
Várias mãos levantaram.
– Muito bem. Então me digam, quais são os três pré-requisitos para uma ideologia ser considerada religião?
– Garantir, acreditar e converter – respondeu uma jovem.
– Correto – disse langdon.  – As religiões garantem a salvação; as religiões acreditam em uma teologia específica; e as religiões convertem os não fiéis. – Ele fez uma pausa. – Mas a maçonaria não se enquadra em nenhum desses três critérios. Os maçons não fazem promessas de salvação, não tem uma teologia especifica, nem tentam converter ninguém. Na verdade, nas lojas maçônicas, conversas sobre religião são proibidas.
– Então... a maçonaria é antirreligiosa?
– Pelo contrário. Um dos pré-requisitos para se tornar um maçom é que você precisa acreditar em uma força superior. A diferença entre a espiritualidade maçônica e uma religião organizada é que os maçons não impõem a esse poder nenhuma definição específica ou nomenclatura. Em vez de identidades teológicas definitivas como Deus, Alá, Buda, ou Jesus, os maçons usam termos mais genéricos como Ser Supremo ou Grande Arquiteto do Universo (pai celestial – Ordem DeMolay). Isso possibilita a união de maçons de crenças diferentes.
– Parece meio esquisito – comentou alguém.
– Ou, quem sabe, estimulante e libertador? – sugeriu Langdon. – nesta época em que culturas diferentes se matam para saber qual é a melhor definição de Deus, poderíamos afirmar que a tradição maçônica de tolerância e liberdade é louvável. – Langdon caminhou pelo tablado. – Além do mais, a maçonaria está aberta a homens de todas as raças, cores e credos, e proporciona uma fraternidade espiritual que não faz qualquer tipo de discriminação.
– Não faz discriminação? – Uma aluna se levantou. – Quantas mulheres têm permissão para serem maçons, professor Langdon?
Langdon ergueu as mãos, rendendo-se.
– Bem colocado. As raízes tradicionais da Francomaçonaria são as guildas de pedreiros da Europa, o que a tornava, portanto, uma organização masculina. Centenas de anos atrás, há quem diga que em 1703, foi fundado um braço feminino chamado Estrela do Oriente. Essa organização possui mais de um milhão de integrantes.
– Mesmo assim – disse a mulher –, a maçonaria é uma organização poderosa da qual as mulheres estão excluídas.
Langdon não sabia ao certo quão poderosos os maçons ainda eram e não estava disposto a enveredar por essa seara. As opiniões sobre os maçons modernos iam de um bando de velhotes inofensivos que gostavam de se fantasiar... até um conluio secreto de figurões que controlava o mundo. A verdade estava sem dúvida em algum lugar entre essas duas concepções.
– Professor Langdon – disse um rapaz de cabelos encaracolados na última fileira –, se a maçonaria não é uma sociedade secreta, nem uma empresa, nem uma religião, então o que é?
– Bem, se você perguntasse isso a um maçom, ele daria a seguinte definição: a Francomaçonaria é um sistema de moralidade envolto em alegoria e ilustrado por símbolos.
– Isso me parece um eufemismo para “seita de malucos”.
– Malucos, você disse?
– É isso aí! – disse o aluno, levantando-se. – Sei muito bem o que eles fazem dentro desses prédios secretos! Rituais esquisitos à luz de velas, com caixões, forcas e crânios cheios de vinho para beber. Isso sim é maluquice!
Langdon correu os olhos pela sala.
– Alguém mais acha que isso é maluquice?
– Sim! – Entoaram os alunos em coro.
Langdon deu um suspiro fingido de tristeza.
– Que pena. Se isso é maluco demais para vocês, então sei que nunca vão querer entrar para a minha seita.
Um silêncio recaiu sobre a sala. Uma aluna pareceu incomodada.
– O senhor faz parte de uma seita?
Langdon assentiu com a cabeça e baixou a voz até um sussurro conspiratório.
– Não comentem com ninguém, mas, no dia em que o deus-sol Rá é venerado pelos pagãos, eu me ajoelho aos pés de um antigo instrumento de tortura e consumo símbolos ritualísticos de sangue e carne.
A turma toda fez uma cara horrorizada.
Langdon deu de ombros.
– E, se algum de vocês quiser se juntar a mim, vá à capela de Harvard no domingo, ajoelhe-se diante da cruz e faça a santa comunhão.
A sala continuou em silêncio.
Langdon deu uma piscadela.
– Abram a mente, meus amigos. Todos nós tememos aquilo que foge à nossa compreensão.”

sábado, 10 de março de 2012

Casal cria a rede que incentiva a adoção de crianças especiais

Em alguns casos é mais difícil encontrar uma família adotiva. Quase não há pretendentes para crianças mais velhas ou com algum problema de saúde. Os pais que aceitam essas crianças normalmente não deixam claro no cadastro. Para fazer uma ponte entre eles existe em São Paulo o ATE, Grupo de Adoção Tardia e Especial.
A fundadora do grupo Carla Penteado e Marcelo têm três filhas adotadas. A história dessa família especial começou há oito anos, quando Carla fez uma festa de Natal para as crianças de um abrigo.
“Eu brinquei com todas as crianças o dia todo. No final do dia, eu entrei no berçário. Quando eu fui pegar a Marcela, a moça falou que ela teve paralisia cerebral e não ouvia, não via e não sentia. Eu falei que quem não sente é boneca. Aí eu peguei a menina no colo e cantei no ouvido dela. Ela nunca tinha chorado. Quando eu a coloquei no berço, ela chorou”, diz Carla.
A decisão de adotar foi rápida, mas o casal enfrentou resistência e preconceito. “Quinze dias depois a gente estava no juizado com todos os documentos. Mas isso não foi visto com bons olhos. O adotante especial é ansioso porque simplesmente ele vê um filho doente no abrigo, sem cuidado”, explica Carla.
A adoção deu tão certo que Carla e Marcelo resolveram aumentar a família. Para trocar experiências com pessoas em situação parecida, Carla criou uma comunidade numa rede social. Assim surgia a ATE, Adoção Tardia e Especial. A ideia era acompanhar pessoas interessadas em adotar crianças especiais. Mas o grupo acabou fazendo a ponte entre o Judiciário e os adotantes.
“As varas não conseguem na prática adotantes para crianças especiais. Toda vez que surge uma criança especial, a primeira palavra que me surge na mente é Carla, sem nenhuma dúvida. É uma pessoa que se dispôs a organizar algo que ela sentiu que estava correndo totalmente solto”, diz a juíza Cristiana Toledo.
O grupo já juntou 64 crianças a novas famílias. “Chega até a ser engraçado pensar que o grupo da Adoção Tardia e Especial fura fila porque para esse tipo de criança não tem fila, tem buraco na fila. A gente tem que correr atrás do pretendente”, explica a juíza.
Foi graças ao trabalho do grupo que Karen Isler adotou o pequeno Moisés. “A gente já tinha a Kariely e a gente queria ter mais um filho, mas a gente não queria bebê. Por isso, a gente partiu para a adoção. Daí eu pensei na adoção especial. Aí eu procurei a Carla, que me tirou várias dúvidas e me fez algumas perguntas para ver se eu estava realmente preparada para ter um filho especial”, diz.
Hoje, Moisés está com um ano e três meses. É uma criança cheia de vida, cercada de carinho e de cuidado, mas a história dele teve um começo difícil. O bebê foi adotado por um casal que desistiu de ficar com ele quando descobriu que o menino era especial. Ao saber da história Carla procurou Karen.
“O preparo foi mais psicológico. Eu confesso que tinha muito receio de enfrentar uma situação assim. Eu não sabia como era. O trabalho que ele dá, qualquer filho dá”, compara o pai adotivo Alessandro Isler.


Fonte: Globo

RN lança pré-candidato ao cargo de Mestre Conselheiro Nacional

Eis que se aproxima mais um processo eleitoral na Ordem DeMolay brasileira. No dia 30 de junho todos os Mestres Conselheiros e Presidentes de Conselhos Consultivos de todos os Capítulos do Brasil serão chamados a votar e escolher os representantes maiores dos DeMolays Ativos do Brasil.
Ao longo da história da Ordem DeMolay brasileira, muitos galgaram tão honroso posto no intuito de liderar a nação DeMolay em nosso país.  Para um estado é uma honra poder ter seus representantes participando desse processo e mais ainda congratulante ter um filho de suas fileiras ocupando o referido cargo. Nos idos de 1990 a 1991 o Rio Grande do Norte teve a felicidade de viver esse momento quando a época o Irmão Paulo Henrique de Souza fora o Mestre Conselheiro Nacional.
Lá se foram 21 anos e como um jovem que chega a maturidade, sentimos que é chegada a hora de mais uma vez escrever uma página na história da Ordem DeMolay brasileira. Das terras potiguares e com as devidas aprovações do Capitulo “Príncipe das Virtudes” nº 550 (Umarizal/RN) e do Grande Conselho Estadual do Rio Grande do Norte apresentamos ao Brasil o Irmão Paulo Rafael Chaves Mesquita, atual Mestre Conselheiro Estadual do RN, e que tem nosso total aval para dar início a essa jornada como Pré-candidato ao Cargo de Mestre Conselheiro Nacional.
O trabalho é árduo, o caminho é longo, mas o apoio de casa é fundamental e o Irmão conta com este de forma irrestrita e carregando, já de início, os anseios de todos os DeMolays potiguares para que logre êxito e venha a se tornar o primeiro Mestre Conselheiro Nacional potiguar da era SCODRFB.
O Irmão Paulo Mesquita reúne todas as qualidades e referências que um bom líder deve ter e se mostra pronto para enfrentar mais esse desafio. O futuro já começou e prova disso já foi a sua presença nos dias 03 e 04 de Março do decorrente mês no V CECAD na cidade de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, onde foi muito bem recebido pelos irmãos gaúchos e aproveitou para divulgar suas ideias e linhas de pensamento.






 Uma nova jornada está para começar. Tragam suas PALAVRAS, MOVAM pessoas, sejamosEXEMPLOS e vamos JUNTOS arrastar multidões.

"Palavras movem pessoas, exemplos arrastam multidões"


Fonte: http://www.gabinetern.com

quarta-feira, 7 de março de 2012

RN mais justo

Na manhã do dia 05 de março (segunda-feira) os irmãos Arthur Araújo e Matheus Madson, Mestre Conselheiro e Escrivão respectivamente, estiveram presentes na Cerimônia de Abertura do programa “RN Mais Justo” que ocorreu no hotel Pirâmide, na Via Costeira. Estiveram presentes também os Irmão Pedro Bruno (Mestre Conselheiro Estadual Adjunto), Cássio Souza (Mestre Conselheiro do Capítulo José Percy de Amorim e Silva), Cedric Mathews (2º Conselheiro do Capítulo José Percy de Amorim e Silva), Luiz Carlos (Tesoureiro do Capítulo José Percy de Amorim e Silva) e Renan Peterson (Membro do Capítulo Padre Miguelinho).

Arthur Araújo (Mestre Conselheiro - Reis Magos), Pedro Bruno Fernandes (Mestre Conselheiro Estadual Adj.) e Cássio Souza (Mestre Conselheiro - José Percy de Amorim e Silva)

Para quem não sabe o programa “RN Mais Justo” tem como um dos objetivos a melhoria da qualidade de vida da população do nosso Estado em vulnerabilidade social e a superação da extrema pobreza. Além de ser uma iniciativa paralela e complementar ao Plano Brasil sem Miséria, desenvolvido pelo Governo Federal, direcionado aos brasileiros cuja renda familiar é de até R$ 70,00 por pessoa.

domingo, 4 de março de 2012

Aniversariante do dia

 
O Capítulo Reis Magos deseja ao irmão José Pereira um feliz aniversário e que o Pai Celestial o abençoe hoje e sempre. Muita saúde, paz e felicidade não somente hoje, mas todos os dias da sua vida. Parabéns, irmão.